O uso do título de “Doutor(a)” pelos profissionais de estética é um tema controverso e que gera muitas dúvidas. Por tradição, o uso do título de Doutor(a) aos profissionais de nível superior é praxe social já consubstanciada no direito consuetudinário.
Observando o princípio da isonomia, o não uso do título de Doutor(a) pode provocar uma diferenciação depreciativa do Esteticista em relação aos demais profissionais da saúde. Por outro lado, o uso do título de Doutor(a) confirma para o cliente/paciente a autoridade científica do Esteticista.
A não utilização do título de Doutor(a) leva a sociedade e mais especificamente a clientela a que se destina atendimento da prática de procedimentos estéticos pelo profissional da área, a pressupor subalternidade, inadmissível e inconcebível, em se tratando de profissional de nível superior.
No Brasil, não há uma regulamentação específica que determine se os profissionais de estética podem ou não utilizar o título de Doutor(a). No entanto, é importante lembrar que o uso do título deve ser coerente com a formação acadêmica do profissional.
Para dirimir as dúvidas quanto ao tema e para respaldar seus associados a UNESTE editou a INSTRUÇÃO NORMATIVA 001/2022 que orienta quanto ao uso do título de Doutor(a) pelo Esteticista e Cosmetólogo.
Leia a Instrução Normativa aqui